quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Alce Telesforo, depois da ressureição 2


Alce foi trabalhar num café com a maior das suas burrices.
Vai uma rapariga jovem e pede um garoto e o Alce saca a pila para fora e tenta uma oral, mas o pessoal dizia que não era assim e à terceira é que foi de vez. Mas acudiram-na para evitar o pior.
No caminho viu um indiano a bater punhetas, mas o que saia era moscas. Foi então contar alto, isso a uma empregada de telecomunicações com muita gente ao pé a ouvir. Ninguém acreditava nele e passou meia hora a explicar.
Chegado a casa viu o seu gato morto. Angustiado por não ter nenhuma recordação dele e como tirar fotos a mortos dá má sorte; recolheu as fezes do animal e guardou num saco de plástico que pôs debaixo do colchão que ia ver todos os dias.
Como se não bastasse a meio da tarde foi a uma aula de boas maneiras com gente muito educada e de alta sociedade e não sabia dizer mais nada a mulheres e homens que lhe doíam-lhe os colhões num tom melancólico.
E foi assim mais um dia à Alce.

Alce Telesforo, depois da ressureição 1

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