Esta rubrica retrata parte da vida e obra de um adolescente, que pelos seus feitos refiro-me a ele como uma lenda e não como uma história, porque custa a acreditar. Infelizmente pelo juízo do santo era verdade. Sua identidade e instituto educacional não pode ser revelado e aqui não é lugar de chamar-se nomes a ninguém, apenas trata-se de uma suposição ou interrogação para uma coisa parva.
Desde que o conheci pela primeira vez aos 10 anos, andava a prometer de que ia ao cu dos outros rapazes ou que tinha ido e então quando alguém elevava o regabofe ao extremo os outros tinham de se calar num sinal de resignação (vaia-se lá perceber). Se alguma vez aconteceu não sei.
Algumas das suas piadas (não todas, por causa da forma como podem questionar o dono deste blog) inspiraram este blog. Era um ‘Leonardo Da Vinci’ dos cafés supondo que podia-se criar máquinas de serviço sexual em que depois afinal estava alguém por detrás (dizia ele). Enfiava canas no cu dos cães de raça média e os outros imitavam por verem-nos zangados. Faziam isso e não pelo órgão por dizerem que eram virgens, mas ainda bem que eram ‘virgens’ (os putos desde a altura tinham cada vez relações mais cedo).
Não me passa pela cabeça um show feito por ele numa zona de ampla visão na escola ao público, mas de difícil compreensão. Logo depois de um daqueles jogos verbais de guerra não realísticos (como vou-te ao cu) entre ele e eu é indicado que um ficava numa posição mais ridícula do que o outro e em vez de uma pêra ele disse:
-Não és capaz!-e subitamente ficou de joelhos no chão, olhos fechados e de boca aberta. Eu mais um amigo preto (com todo o devido respeito à cor de pele e que não posso revelar a identidade desta testemunha, que já é pai e que se calhar já não se lembra) fartámo-nos de rir dele e não queríamos saber de paneleirices. Depois de um minuto, ele disse:
-Agora tu!-viro-me para ele e disse:
-Vai-te cagar!-claro e lixei-me para aquela merda toda, indo-me embora. As colegas de turma já estavam a passar e gajo estava mesmo parvo de vez. Se calhar queria dar uma dentada, que depois ia dar ao hospital, conselho pedagógico, carta para casa e depois bocas por todo o lado.
Se o gajo era gay? Talvez sim, talvez não! A desculpa para o talvez não era aquela galhofa toda ser típica de adolescentes que não têm noção das coisas e ele já conhecia a minha maneira de pensar. O talvez sim, porque a sexualidade estava-se a formar e mesmo conhecendo-me podia estar a tentar a sua sorte (cuidado).
Será isto uma forma de descobrir a sexualidade? Pergunto a um psicólogo. Qual a lógica já que na altura havia muita informação?
A dificuldade em lidar com a intimidade era muita sem dúvida.
Digamos que todos os génios são loucos e o seu génio era social, a julgar pelos amigos que tinha de feitio difícil e que uniam-se a ele pela galhofa.
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ResponderEliminarLembrei-me de uma e se não dissesse acho que não estaria a ser justo. A pergunta melhor seria, embora seja apenas uma suposição: é bi? O motivo? Houve um dia em que faltou às aulas (de apresentação) para andar a apalpar uma gaja que não posso dizer quem foi. Qual o motivo de não mudar no texto? Neste servidor, neste blog o post pelo que sei passa a primeiro lugar. Lembre-se de que nada é conclusivo.
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